quarta-feira, 27 de maio de 2009

A triste realidade

Quando se fala em analfabetismo eleitoral, muitos se levantam contra, dizem que atualmente o povo – sempre ele – aprendeu a votar, embora ainda troque votos por – dizem as más línguas - benefícios, como DAM, carradas de areia, promessas de emprego, etc., mas isso é outro assunto.

Aos fatos:

Na última sessão o poder executivo de Esperantina enviou projeto de lei com vistas a contratar em regime temporário mão-de-obra para prestar serviços ao município. Até então nada demais, outros municípios também já passaram por isso. A questão é que neste meio, há pessoas que foram classificadas no último concurso promovido pela prefeitura para o cargo de Professor, não foram convocadas e entraram com ação na justiça para resolver esta imoralidade pendenga. Como forma de distrair acalmar os reclamantes, o poder público os fez crer que seriam contratados e logo após decisão judicial, definitivamente efetivados. Tolinhos.

Na dita sessão os presentes viram suas esperanças ruírem ao ver o projeto aprovado. Agora estão indignados, se dizem enganados e gastarão horrores no divã porque, da forma como as coisas finalizaram, podem ficar a ver navios ao final do contrato.

Não consigo entendê-los. Acreditaram em promessas de campanha e agora ensaiam rebeldia e fazem beicinho. De claque a oposição mais rápido que o Amaral sorvendo uma pinga. Devem acreditar também em papai Noel, duendes, fadas... cuti, cuti, cuti, neném quer balinha?

Confesso que tentei um contato com Mister M para desvendar o misterioso esquecimento deste fato pelo descarado jornalismo de soldo.

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