quarta-feira, 26 de abril de 2017

Velha novidade

Imagem: https://maisqvencedor.wordpress.com

Assistimos diariamente a uma miríade de informações de todo o brasil, em especial, de Brasília, sobre os saques ao erário, promovidos por partidos de todas as ideologias, alguns, mais aferrados ao poder, mas somente ao poder.

Todos os dias ao ligar a TV ou acessar a internet somos bombardeados com informações, dando conta do caótico sistema político brasileiro, onde o balcão de negócios substituiu as mesas de debate, onde reina “o meu pirão primeiro”, meu amigo, meu parente. Tudo isso levado adiante por pessoas legalmente eleitas – leia-se aquelas que melhor enganaram – e, em tese, aptas a defender os direitos da população.

O interessante é que na lei, no papel, tudo é muito lindo. Viva a democracia! As propagandas institucionais que pregam a fiscalização dos atos dos políticos eleitos é coisa linda de se ver. Mas tudo para ali mesmo, na propaganda. Fiscalizar e denunciar é relativamente fácil, embora poucos se aventurem a isso, mas quanto aos resultados dessas ações, podemos deixar para as gerações vindouras colher os frutos destes atos de cidadania, dada a morosidade e atropelos a que ficam submetidas as ações que visam passar a limpo esses atos “não republicanos” que vemos nos noticiários e no dia-a-dia.

Se parte considerável destas más ações são de conhecimento de todos os que querem ouvir, porque ainda são eleitos os mesmos representantes, eleição após eleição? Que renovação se vê nestas terras esquecidas pela decência? O que a maioria ganha com o leva-lá-dá-cá, a não ser um tapinha no ombro?

Já não vejo diferença entre os dedos e os anéis. Não há diferença entre esquerda ou direita, todos são retaguarda.

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Isto não é uma democracia. Antes de comentar, lembre-se: sou perigoso, tenho uma pá e um quintal grande!