quarta-feira, 22 de abril de 2015

Em terra de audiência pública, escrever é supérfluo.

A situação de Cocal City, se não é das piores, também não está assim as mil maravilhas do discurso, basta um passeio pelas vias públicas. E nem precisa ser nos bairros mais afastados.

Excluindo-se os temas de sempre, outro que não recebe a mínima atenção é o meio ambiente. É como se o secretário municipal... ops, a cidade não conta com secretario de meio ambiente. Também pudera! Todos os últimos não lograram êxito em seus mandatos, seja por completa inapetência para o cargo ou pela falta de prestígio e principalmente de recursos que a pasta amarga. É literalmente uma pasta de papel. E olha que nem reciclado é!

Voltando ao tema, as áreas verdes somem da zona urbana com espantosa rapidez. Qualquer um que se preste a reformar um imóvel, primeiramente se dedica a derrubar alguma árvore que exista em frente ao imóvel e que possa atrapalhar a visão. E a secretaria de meio ambiente? Se empirulitou.

 Na zona rural a situação não é menos desoladora. Proprietários de glebas agora acompanham o modismo vigente e se tornam piscicultores, abrindo crateras a bel-prazer em suas terras, sem que para isso tenham ao menos uma mísera vistoria com vistas a licenciar a atividade. Por vezes, simplesmente as matas são derrubadas para “limpar o lote” e, como nas fotos abaixo, alterando para sempre o curso de um córrego temporário. E a secretaria de meio ambiente? Se empirulitou.
Imagem: Arquivo do blog.
Imagem: Arquivo do blog.
Pequenos córregos tem inesperadamente seus cursos interrompidos para que abasteçam os tanques marginais, sem que autoridade alguma dedique sequer uma olhadela no local e veja quais impactos ambientais tal atividade possa causar ao meio ambiente. Enquanto isso... E a secretaria de meio ambiente? Se empirulitou.

E tenho dito! 

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