Como nem só de audiências públicas sobrevive Cocal City, mas
de toda asneira dita à imprensa, vamos em frente!
Incrível como as coisas se encontram ao léu em Cocal City. Não é preciso andar muito para se ver desmandos. Aqui uma
calçada que avança para a rua, ali uma barraca que toma espaço dos pedestres,
acolá um veículo que avança na contramão. E assim caminha a humanidade, se não for atropelada antes.
Mais detalhadamente, incentivados pela total ausência de
qualquer tipo de fiscalização, muitos proprietários de imóveis agora constroem
rampas de acesso do meio-fio para a rua, quando deveria ser no sentido
contrário, para não obstruir passagem de água nem atrapalhar o trânsito. De início
apenas uns poucos se aventuraram na empreitada, mas agora a tendência é que
isso aumente. Quanto às barracas, assiste-se a um lento, porém contínuo, processo
de favelização da cidade que já não é um primor estético. Seja na principal
praça da cidade, seja na avenida, virou oba-oba. Por último e nem por isso
menos importante, a zorra no trânsito
continua a fazer vítimas: alguns ficam cegos para não ver nem agir, outros,
menos sortudos, colecionam fraturas pelo corpo à espera de que um dia, quem
sabe, em um futuro distante, alguém abandone os papéis e busque agir. Mas até
lá...seguem deitados eternamente em rede esplêndida.
Ainda tem espaço por aqui aos borra-botas de plantão,
aqueles que se irritam quando falamos ou escrevemos algo que desagrade às
chefias.
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