quinta-feira, 27 de junho de 2013

Tempos modernos

Ah, retiro de verdes ramagens... da poesia do hino só temos a lembrança. Nos dias atuais o que havia de graça na cidade foi abiscoitado pela pressa do progresso em tudo modificar.
Imagem: Progresso. De www.recreio.com.br

O centro da cidade a cada dia fica mais descaracterizado, modificado, para atender às demandas da modernidade, embora da maneira mais tosca possível e com o olhar complacente de que deveria zelar pelo bom andamento do modus vivendi.

Algum tempo atrás se falou em acessibilidade urbana como forma de melhorar o trânsito de pessoas  com deficiências ou mobilidade restrita, mas o que vemos pelas ruas é o descaso absoluto. São ruas enlameadas, com pouco ou nenhum asfalto, cheias de deformidades que dificultam a vida de quem não possui pickups; calçadas construídas das mais diversas formas e padrões  a bel prazer, muitas vezes ocupadas por mercadorias que antes se restringiam ao interior das lojas. E ninguém se incomoda com isso. É melhor desviar das mercadorias ou procurar outra rua, olhar para o outro lado.

As ruelas, projetadas para se andar a cavalo em fila indiana já não suporta o trânsito maluco de cada dia, quando se percebe pelas ruas mais movimentadas a existência de fila dupla, veículos estacionados de forma a melhor atrapalhar a vida de outros transeuntes. A grande saída poderia ser a municipalização do trânsito, mas esta tropeça em indisposições e má vontade, pois o que mais explicaria o retardo na execução de tal projeto?


... E crescendo, assim, tu promoves, A grandeza do imenso BrasilNos passa o hino municipal.

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