terça-feira, 12 de junho de 2012

A solução que não vem


A cidade de Esperantina vive momentos de grande expectativa para conhecer os pretensos candidatos para a eleição que se aproxima. Enquanto isso a situação da cidade continua na mesma, com ruas estreitas apinhadas de veículos, lama e confusão.

Imagem: Arquivo

A imagem que ilustra este texto é de uma rua do centro, onde se escolhe andar livre na lama ou no meio da rua e servindo de pára-choque de veículos, pois a calçada é mínima e ainda tomada por estacionamento. Embora a imagem aparentemente não mostre, no horário comercial o esgoto corre com abundância por ali, sem contar que veículos são estacionados de qualquer jeito, em qualquer posição e os pedestres, maiores vítimas, que se virem. Enquanto as atenções se voltam para quem será o novo candidato, os velhos problemas se perpetuam e desafiam os moradores.

Um desafio aos que ora de lançam candidatos a candidato é criar e executar atividades em que demonstrem a que vieram. Velhos discursos empoeirados pelo quadriênio serão retirados das gavetas para novamente animar a plebe, que sempre cai no mesmo conto de fadas. Neste momento a cidade é mapeada criteriosamente em busca dos problemas, que serão a base para novas promessas, solução para os velhos problemas.

A contenda vindoura definitivamente não será termômetro preciso para decisões precipitadas, pois que não raras vezes se reduz a fofocas de esquinas sobre malfeitos passados, de conhecimento deles desde sempre, mas guardados para vir à tona somente agora em busca de dividendos eleitorais. A maior diversão que deriva disso tudo é ver que agora os problemas por que passa a cidade tem solução, muitas vezes mágica. A partir de agora impossível e apenas mais uma palavra no dicionário. E pensar que os Maias estavam errados.

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