quarta-feira, 6 de junho de 2012

Orgulho alheio


O Brasil é a 6º economia do mundo. Foguetes e discursos animados e o manjado nunca antes na história deste país... no entanto o Índice de Desenvolvimento Humano – IDH mostra o país bem abaixo de outra lista, ocupando a 84ª posição. Disfarça e esconde os foguetes agora.

Imagem: humorpolitico.com.br

Mas os resultados práticos de tais indicadores não vemos na maior parte do país e particularmente, no caso de Esperantina, tais dados se configuram risíveis. Fica difícil crer que a ª maior economia do mundo não tenha como destinar pequena parcela do butim oficial para dar um mínimo de, como dizer, cidadania aos munícipes.

Porque comemorar o ranking se a cidade não conta com rede de esgotos? Como comemorar o baixo salário pago aos professores, que deveriam ser os grandes agentes para o desenvolvimento do país? Se ainda há ruas sem calçamento, asfalto, iluminação pública e outros mais? A única biblioteca está fechada há meses. Há anos não existe estádio. Etc, etc, etc.

O que comemorar, se os dados indicam que grande parte da população sobrevive apenas da esm... digo, dos recursos de programas oficiais de repasse de renda e são pouco incentivados a produzir algo mais que o básico para sobreviver?

Se o país é assim mesmo essa potência econômica, porque a saúde pública está na UTI? Porque a educação, quando aferida com parâmetros internacionais apresenta resultados vergonhosos? Para onde vão os recursos que alçaram o Brasil ao patamar das grandes economias? Quero a minha parte.

Por trás deste aparente bom desempenho da economia há muito o que ser desmistificado, há muita coisa debaixo do tapete. Basta um passeio pelas ruas para se perceber que há muito a fazer para que o país se torne realmente uma potência mundial. Sem euforia, sem afagos para inflar o ego de pretensos escolhidos.

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