segunda-feira, 3 de agosto de 2009

E continua a doação dos peixes...

Dia desses vi na TV um indivíduo falando que o reajuste no bolsa família era para manter o poder de compra da população atendida e reforçar a distribuição de renda entre as famílias brasileiras. O engraçado é que não se fala em atualizar o salário mínimo de quem trabalha com essa mesma freqüência.

Quando isto ocorre, é um lenga-lenga sem fim na TV, debates acalorados e outros fingimentos, dizem que o aumento no salário vai atrasar outros projetos do governo e tals e o aumento fica no mínimo possível. Choro para aumentar o salário, foguetório para “reajustar” o bolsa esmola.

Fico observando a multidão de ignorantes festejando os R$2.664.632,00 de reais que entram por mês em nossa cidade através do tal programa de repasse de renda, que na verdade cria uma multidão de dependentes, mal acostumados e sobretudo, um grande curral eleitoral. E onde fica aquela batida história de dar o peixe mas também ensinar a pescar? Até o momento, só o peixe. Há cobrança nas escolas pelas notas das crianças?

Dizem os defensores do programa que o poder de compra da população atendida aumentou, a qualidade de vida melhorou, mas... e quando alguém resolver não mais subsidiar a pobreza? Tudo voltará ao de antes. Na verdade não há melhoria efetiva da qualidade de vida, no momento ela apenas é sustentada a toque de caixa e, como uma bolha de sabão, um dia vai estourar. Fatalmente.

Provavelmente assistiremos ao renascer da indústria da seca ou outra forma descarada de redirecionar a grana arrecadada com a limpeza de nossos bolsos.

Um comentário:

  1. Parabéns!!!!
    Demonstrou que valeu apenas cada minuto em uma sala de aula. Pois a crítica é a única forma de abrir os olhos de quem finge não enxergar.

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Isto não é uma democracia. Antes de comentar, lembre-se: sou perigoso, tenho uma pá e um quintal grande!