segunda-feira, 10 de agosto de 2009

A solução, afinal.

Depois de dias sufocado por intensa e estupenda propaganda, tivemos uma consulta pública para ouvir e debater com a claque sociedade da região as ações que são se espera estratégicas para promover o desenvolvimento subsidiado sustentável de alguns municípios deste e mais dois estados vizinhos da área de abrangência do plano. Ufa... cansei. E ainda fiquei só nos objetivos. Deter-me-ei apenas no turismo, tido como o comércio do futuro. Sim. Mais precisamente em Esperantina. Desenvolver o turismo no meio do cocal. Até ai tudo beless. O problema é na hora de acordar!

A cidade não tem estrutura para receber turismo em média escala, somos mal servidos nos bares, destratados nas ruas e imbecilizados na mídia.

O grande barato seria primeiro estruturar a cidade e logo após incrementar o turismo.

Mas o que temos a mostrar? A cachoeira do urubu é muito boa, mas insuficiente.

Há a opção da fazenda histórica do Olho D’água dos Pires, onde a tentativa de “resgatar” a história já começa no erro, ao mudar o nome para Olho D’água dos Negros. Tentemos outro.

O que mais então? O teatro Diniz Chaves, que já foi quadra de vôlei e permanece na linha do esporte e serve de academia? Passa este.

As churrascarias nas margens dos rios? Também não servem, parecem imagens paradas no tempo, bucolicamente entorpecidas. Próximo.

O cemitério dos ciganos teria valor histórico/turístico? Precisaríamos então afastar as névoas que envolvem esta triste história que cerca o massacre e escrevê-la sem medo da pressão de determinados setores de nossa “sociedade”, supostamente beneficiada na ocasião do sinistro.

Sobraria o que então? Nosso potencial turístico se resumiria a isto?

Creio então que deveríamos explorar uma alternativa típica, talvez a única genuinamente esperantinense: os incríveis urubus domesticados que ainda infestam nossas ruas.

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