quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Giro rápido

Um passeio. Basta isso para se observar que a situação da Rua Vereador Ramos é triste.
Em trechos guarda semelhanças ora com as crateras da lua, ora um queijo suíço, em outros, lembra uma pista de rali, aliás, parodiando o mundialmente famoso rali Paris-Dakar, seria interessante a criação (oficial, pois diariamente muitos o fazem amadorísticamente) do rali Mercado Público-Conjunto Palestina, que pode não ser tão extenso, mas tem lá seus obstáculos, lama, animais na pista, areia, alucinados ao volante, pedintes.
A grande pedida hoje seria a recuperação desta que é uma das principais vias da cidade. Por que a demora em consertá-la? A falta de um acidente grave, talvez.
O estado de depredação e abandono é gritante. Na tentativa de amenizar tal visão, recordo-me de outras épocas menos lúgubres, quando inocentes, crianças cantavam:

“Se essa rua
Se essa rua fosse minha
Eu mandava
Eu mandava ladrilhar
Com pedrinhas
Com pedrinhas de brilhante
Só pra ver
Só pra ver meu bem passar”.

Hoje essa visão romântica de uma rua de Esperantina, seja ela qual for, é improvável. Não precisa ser ladrilhada com pedrinhas de brilhante. Se não for pedir muito, basta calçamento decente, ou melhor, asfalto.
Será que os tais que dizem “amar” a cidade ficarão somente nas falácias ou agirão algum dia para reverter tal situação? Não adianta ir às rádios “comunitárias”, falar como comadres velhas e permanecerem com a boa escancarada, cheia de dentes, esperando a morte chegar.
Como já disse alguém: palavras o vento leva, precisamos de ação!

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