quarta-feira, 8 de maio de 2019

Nem só de pão vive o homem, mas de qualquer honraria que receba

Imagem: www.ocontornodasombra.blogspot.com

Tal qual no Brasil imperial, quando os mandatários, a exemplo de D. João VI, distribuíam títulos de nobreza a esmo para conseguir apoio, hoje 90% das honrarias concedidas em Cocal City são inoportunas, impróprias e insípidas. Servem apenas para afagar o ego dos homenageados. E quem sabe, uma força mais à frente.

A pessoa é agraciada apenas por cumprir seu dever, seja em qualquer área de atuação. O que há de espetacular no bom desempenho de uma função, a ponto de ser distinguido dos demais? O caso do pároco - entre outros tantos - é emblemático. O que fez além do óbvio para merecer tal honraria? Fundou ong’s, distribuiu renda, caminhou sobre as águas, visitou enfermos ou só participou do ato que retirou recursos da Amare?

Os maiores absurdos já foram e continuam sendo cometidos na concessão de títulos de cidadania. O simples fato de ter “bons” contatos políticos já habilita alguém a se tornar cidadão local? Distribuem-se títulos como se fossem prosaicos “bom dia”.

E tenho dito!

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