quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Enquanto isso em uma terra muito, muito distante...

Imagem: www.acaoturilandia.com.br

Nestas terras de ninguém pode-se verificar que os negócios de família se modernizaram e avançam com voracidade em outras áreas nem tão familiares assim.

Por gerações o que se vê é a alternância de famílias no poder, com uma espécie de reedição dos "bem nascidos" gregos, aqueles que já nascem com privilégios. Sabe aquele emprego que paga bem e que todos querem? Esqueçam, está reservado para os descendentes de algum político profissional. Já ouvi relatos assim: - estudei com aquele ali. Não “queria nada" na escola, mas hoje tem um emprego melhor que o meu.

Aqui e ali se vê que os cargos políticos eletivos se transformaram em profissão, um negócio rentável que sustenta famílias a gerações. E o negócio é tão bom que já não basta o patriarca ser político. Agora é praxe que esposa, filhos, noras, genros e quantos outros mais parentes também participem do poder, tirem uma lasquinha dele, nem sempre com pensamentos republicanos, arrotando arrogância.

É digno de estudo da ciência estudar o DNA dos chefetes políticos, identificá-los e saber realmente se as “habilidades” políticas são transmitidas por parentesco e afinidades para a descendência. Seria um adendo à teoria de Charles Darwin.

Sequer a abertura da política à população em geral, sequer a criação de dezenas de pequenos partidos conseguiu afastar a política das moléculas familiares. Coincidente e ainda estranhamente (ou não) o atraso no desenvolvimento dos rincões pode ser mais intensamente notado nestes locais onde a política é caso de família. E ainda tem os inocentes que não entendem porque para a maioria da população só aparece curso de secretária, atendente, eletricista, mecânico e outros.

E tenho dito!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Isto não é uma democracia. Antes de comentar, lembre-se: sou perigoso, tenho uma pá e um quintal grande!