terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Ano novo, velhas idéias

Imagem: http://blogs.portalnoar.com

Final de ano, época de renovar esperanças em dias melhores, oportunidades e tudo mais que seja melhor para o ano que se aproxima.

O problema é que todos anos foram assim e o que temos é resultado de nossos esforços. Em sentido mais amplo, preocupamo-nos com a vida em sociedade, especificamente com o desenvolvimento da cidade em que vivemos. Se não no final do ano, a cada eleição repetimos o mantra: queremos o melhor para a cidade, não importa quem seja.

Entra ano, sai ano e não vemos significativas melhorias na cidade, pelo contrário: assistimos a um lento processo de degradação do pouco que já foi conquistado. Rapidamente lembrando a cidade apresenta sérios problemas estruturais, o trânsito só piora a cada dia por falta de intervenção pública no gerenciamento, por recorrente medo da perda de votos.

Um problema que cresce a cada dia é a transformação da principal avenida da cidade, iniciado por uma reforma meia sola, onde foram construídos pontos comerciais no passeio da avenida. Aos poucos o conceito que deu origem a tais construções foi deturpado, passando de pontos para venda de artesanato a cidade passou a contar com bares no local, prejudicando a estética urbana, o trânsito e atualmente emprestando um cenário de camelódromo ao local, e, como ninguém tomou inciativa para reverter tal situação, a mesma piora a cada dia, caminhando a passos largos para um processo de favelização do meio urbano de uma cidade que aspira um dia ser polo turístico.

No melhor estilo colar-colou os permissionários passaram a construir anexos nas já inapropriadas casinhas. Quem já não observou as áreas cobertas na maioria das casinhas? E se ninguém fez nada até o momento, nada farão no porvir.

Ventos alvissareiros iniciaram a soprar quando o poder público solicitou a retirada de veículo estacionado há anos em local impróprio, por problemas com a justiça. Mas ficou nisso. Soou até meio cômico falar que o veículo atrapalha o trânsito e as casas no canteiro central da avenida possam continuar a importunar a vida de pedestres e outros cidadãos que se indignam com tal descaso.

Que venha o ano novo!

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