sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Tu quoque, Brute, fili mi?


Imagem: http://www.radiopiratininga.com.br.

A frase-título "Até tu, Brutus, filho meu" dizem, teria sido proferida por Júlio César ao ser apunhalado até a morte pelos "colegas" senadores romanos, que temiam ser o dito o autor da desgraça de Roma. Na verdade a frase original é um pouco diferente, mas fiquemos com aquela que passou para a História como sinônimo da traição de confiança.

Como já dito dezenas de outras vezes, a História é cíclica, onde acontecimentos do passado volta e meia se repetem, como no atual momento da polititica local, quando novamente nos chama a atenção o jogo de poder e o modo de operar do atores em cena. Ideologias à parte, o que entra em cena é o poder pelo poder, um jogo de conveniências em que a maioria da população não é convidada a participar.

Tal qual na Roma antiga, aqui se pôs em prática a desconfiança mútua, o temor da punhalada nas costas de onde menos se espera. E ela aconteceu por meio de divulgação pela imprensa de vídeo comprometedor envolvendo lideranças locais, em situação onde a confiança era a regra e o comportamento foi a exceção. Os aliados outrora, agora são dissidentes. Às favas as promessas de campanha. Que rufem os tambores!

A pergunta que deve ecoar pelos corredores do poder é: porque? Agora isso pouco importa. O desenrolar dos fatos, este sim, nos interessa. De todo modo, agora se tem um pouco de conhecimento sobre o que ocorre nos labirintos do poder e o porque de tantos esforços para alcançá-lo, se constatada a veracidade das provas apresentadas.

Que não se enganem os plebeus. Há muito mais em jogo que o simples exercício de cidadania, de dever cumprido em tentar fazer o bem. o bom samaritanismo não está em voga. O iceberg apenas deixou visível sua porção mínima.


E tenho dito!

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