quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Desarmamento


Foto: PF/RN


Apesar do alarde com que foi anunciado o início da campanha de recadastramento/entrega voluntária de armas de fogo, logo se vê que a mesma não vingou.

Acontecimentos recentes em Esperantina e região põem em cheque a eficácia da campanha pelo desarmamento. No final, somente os pacatos cidadãos entregam suas armas, transformando-se assim em alvo fácil dos meliantes. No ato da entrega da arma, o cidadão deveria receber adesivo em forma de alvo. Facilitaria ainda mais.

Afirmam os entendidos no assunto que a posse de arma de fogo pelo cidadão por vezes aumenta o risco para os mesmos, visto que não raro inexiste preparação para uso dos trabucos. No entanto, por vezes a imprensa divulga casos de despreparo também dos agentes da lei, que teoricamente são adestrados para tal.

Não se trata de regredir a períodos conturbados da história, onde a lei do olho por olho era a regra, mas o porte deveria ser estendido a todas as pessoas, que responderiam por seus atos. Mas lei é lei. À população cumpre apenas obedecer, participar de passeatas pela paz e aguardar a vez.

Enquanto isso, no mundo real, a marginalidade encontra facilidades na aquisição e uso de armas, com crescente poder de fogo.

E você ai, pensando se entrega ou não aquela velha bate-bucha enferrujada, cujo perigo maior é espalhar tétano.

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