Nada como um pouco de cultura como válvula de escape para as mazelas do cotidiano.
Confesso que realmente morrerei ser ver tudo. A população de Esperantina teve o privilégio de assistir ao show de um dos maiores pianistas do mundo, Arthur Moreira Lima, totalmente de graça, e o que acontece? Alguns ruminantes de mente vazia se punham a transitar nos arredores da praça com seus veículos, ostentando toda a burrice e vulgaridade que um ser humano possa ter, ligando o som em altos volumes. Imbecilizados pela aculturação, não compreendem a importância de tal evento para suas pobres e medíocres existências.
Não foram poucos os que logo no início do espetáculo se retiravam contrariados, pois esperavam ali ouvir as mesmas músicas de sempre, de toda hora e de todo lugar. Raros foram os que permaneceram para ali se deliciar com músicas que, com certeza, nunca mais serão ouvidas naquele local – pelo menos, não tocadas pelo sensacional Arthur M. Lima.
Talvez (com certeza?), se ali estivesse tocando uma dessas famigeradas bandas de forró, a praça não caberia tantas pessoas, mas, como se tratava de música de qualidade, poucos se atreveram a permanecer no local. Será que a população de Esperantina não tem cultura suficiente para usufruir de seus benefícios? Estaremos condenados a permanecer no medievalismo cultural?
Não espanta que a cidade pareça estar parada no tempo, esperando um salvador. Enquanto os cidadãos de bem e/ou formadores de opinião permanecerem ensimesmados, com a cabeça enterrada no chão à moda dos avestruzes, esse limbo político-cultural permanecerá envolvendo nossa cidade, como o capuz que encobre a face dos condenados.
Precisamos de mais eventos como este em nossa cidade. Se não for possível com ícones da cultura, pelo menos que sejam outros de grande expressão popular e que enalteçam a cultura. Este poderia ser um compromisso dos que hora se lançam candidatos. Bem melhor que manietá-los com esmolas e assistencialismo barato.
Confesso que realmente morrerei ser ver tudo. A população de Esperantina teve o privilégio de assistir ao show de um dos maiores pianistas do mundo, Arthur Moreira Lima, totalmente de graça, e o que acontece? Alguns ruminantes de mente vazia se punham a transitar nos arredores da praça com seus veículos, ostentando toda a burrice e vulgaridade que um ser humano possa ter, ligando o som em altos volumes. Imbecilizados pela aculturação, não compreendem a importância de tal evento para suas pobres e medíocres existências.
Não foram poucos os que logo no início do espetáculo se retiravam contrariados, pois esperavam ali ouvir as mesmas músicas de sempre, de toda hora e de todo lugar. Raros foram os que permaneceram para ali se deliciar com músicas que, com certeza, nunca mais serão ouvidas naquele local – pelo menos, não tocadas pelo sensacional Arthur M. Lima.
Talvez (com certeza?), se ali estivesse tocando uma dessas famigeradas bandas de forró, a praça não caberia tantas pessoas, mas, como se tratava de música de qualidade, poucos se atreveram a permanecer no local. Será que a população de Esperantina não tem cultura suficiente para usufruir de seus benefícios? Estaremos condenados a permanecer no medievalismo cultural?
Não espanta que a cidade pareça estar parada no tempo, esperando um salvador. Enquanto os cidadãos de bem e/ou formadores de opinião permanecerem ensimesmados, com a cabeça enterrada no chão à moda dos avestruzes, esse limbo político-cultural permanecerá envolvendo nossa cidade, como o capuz que encobre a face dos condenados.
Precisamos de mais eventos como este em nossa cidade. Se não for possível com ícones da cultura, pelo menos que sejam outros de grande expressão popular e que enalteçam a cultura. Este poderia ser um compromisso dos que hora se lançam candidatos. Bem melhor que manietá-los com esmolas e assistencialismo barato.
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