Ah,
Esperantina, cidade fagueira, já se foi o tempo em que no
progresso constante te envolves, mesmo em tempo difícil e
hostil, era cantado no hino e vivenciado nas ruas. Não
bastasse outros dissabores, temos ainda que suportar a lenta
degradação da parca estrutura de lazer que nos cabe.
Nas fotos abaixo, entre o matagal que se formou, ainda se pode ver paredes
daquela que foi uma das boas atracões de Esperantina. Palco de
noites memoráveis, diversões que agora ficam guardadas
na memória de quem participou. E porque acabou? Entre outras
coisas, falta de inovação, atendimento deficiente (até
aqui tá igual às outras que ainda não fecharam),
desleixo até.
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Imagem: Arquivo Blog |
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Imagem: Arquivo Blog |
Como se
espera que uma cidade vire de hora para outra um pólo
turístico e comercial, se não há o sentimento de
inovação? No caso em questão, o das fotos, foram
anos e anos de lenta degradação, sem que algo fosse
feito. Mas a infraestrutura – ou a falta dela - nas proximidades
também contribui e muito para o esvaziamento do local. Faltam
o senso e a visão de que nem todos apreciam permanecer em
local com piso cheio de rachaduras, uma vez que abalos sísmicos
não costumam ocorrer por aqui. A ideia de comércio
local (leia-se bares a assemelhados) é apenas abrir as portas,
gelar algumas cervejas, instalar o famigerado telão para
assistir DVD's de forró, contratar garçons com pés
de chumbo e pronto, o lucro cairá como torrencial chuva.
Inovação, bom atendimento, preços justos e
ambiente adequado, só quando a clientela deixar de agradar com
o pouco que é ofertado e passar a cobrar qualidade.
Só
para não dizer que não falei das flores: bom
atendimento e novidades vemos por aqui, mas na maioria das vez
somente quando da inauguração do empreendimento. Logo
após a euforia inicial, a mesmice e as moscas tomam de conta.
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