A cidade
de Esperantina arde em um calor quase insuportável. A cada dia
vemos a área verde diminuir ante o avanço da
civilização. A falta de incentivo e/ou mesmo
consciência das pessoas contribui em muito para a situação
de agora, aliás, nos falta um plano de arborização
da cidade, com deveres para administradores e administrados.
Não
bastasse tudo o que já foi destruído, a foto abaixo
retrata mais um duro golpe ao já combalido verde municipal. A
pretexto de reformar o prédio para uso comercial, um infiel
discípulo de Burle Marx teve a estupefaciente ideia de cortar as árvores que refrescavam o local. E ficará por isso
mesmo, já foi cortado e pronto. Tambores não rufaram,
discursos apocalípticos não foram proferidos. Tal
prática não mereceu sequer uma nota de rodapé na
– cof-cof – mídia local e, suprema heresia, nem mesmo nos
inúmeros discursos proferidos nas reuniões com
“amigos”, que jorram aos borbotões neste período.
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Imagem: Arquivo do Blog. |
Um rápido
passeio pelas ruelas enlameadas da cidade e se pode perceber que há
um enorme déficit em áreas verdes. A cada dia novas
construções são erguidas, em vários
locais da cidade e o cuidado em manter áreas verdes, nem
pensar!
Isso tudo
ocorre na tal grande Esperantina, cidade que aspira ao título
de grande centro urbano da região norte do estado! Na mesma
cidade que se orgulha de ter uma cachoeira apreciada por turistas de
várias regiões, assistimos ao lento desmatamento e
agonia do pouco verde que ainda temos na zona urbana.
Só
para ressaltar, até mesmo na cachoeira são visíveis
e risíveis as práticas ecológicas postas em
prática. Placas e dias temáticos encantam ecologistas
de plantão e enchem de fotos os perfis nas redes sociais,
mas os resultados práticos ainda estamos por ver. Por lá
pode-se ver que até mesmo construções avançam
sobre as margens do rio, em total desrespeito às normas que
deveriam reger um parque ecológico, pelo visto, privatizado. E
tenho dito!
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