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Imagem: Arquivo do Blog. |
Eis que chega o final de semana, depois de uma semana de
trabalho, hora de planejar, executar pequenas tarefas deixadas para depois ou
simplesmente, descansar.
A vida segue rotineiramente, ou seguia, até que um
empresário “de visão” resolve estabelecer seu ponto comercial nas proximidades.
Seria apenas mais um entre dezenas, não fosse a peculiaridade de que o dito
estenda o serviço até o domingo e, não satisfeito, contrata um, digamos,
publicitário, para narrar em alto e bom som, durante toda a manhã de domingo em
horários que variam de 6:30 ou 7:00 até as 12:00 horas, as ofertas do dia.
E tome propaganda, e tome falar com os transeuntes como se
estivesse em casa. O tempo passa, mas a agonia permanece. Os clientes
compareçam ou não, lá está aos domingos o comercio aberto e importunando a
vizinhança, sem que ninguém reclame. Talvez não se saiba a quem reclamar, se a
uma discreta e semioculta secretaria de papel ou à atarefada segurança pública.
O fato é que os antes bucólicos finais de semana se tornaram
uma aporrinhação aos ouvidos. Se durante a semana não há locutor de hortifrutas
a ofertar seus dotes, este dá o ar da graça no domingo, dia reservado
especialmente ao descanso e lazer, hoje postergado às calendas gregas.
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