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Imagem: Arquivo do Blog. |
E
o assunto volta à tona: o município precisa mesmo de
tantos prestadores de serviço? Governos vem e vão mas eles,
os prestadores de serviço e os comissionados estão lá,
nas folhas de pagamento, lustrosos e reluzentes com seus postos de
chefia.
Algumas
das nomeações até se entende, embora não
sejam aceitas com facilidade, mas outras beiram o exagero, de tão
inoportunas. Tal situação desprestigia o funcionalismo
efetivo, que no dia-a-dia se entrega ao labor e realmente se esforça para literalmente ''fazer andar'' a pesada máquina pública.
O
curioso é que a maioria das pessoas que são chamadas a
assumir empregos já entram em boas condições de
trabalho, salários melhores, enquanto outros que não
tiveram acesso à janela do oportunismo e preferiram a via
oficial do concurso público amargam posições
marginais nos mais diversos órgãos administrativos. Quem passa meses
queimando pestanas se preparando para um concurso público é
suplantado pelo jogo político, que premia aliados com os vistosos
cargos de chefia e relega concursados a posições menos
atrativas, monetariamente falando. Falando em cargos de chefia me
pergunto para que mesmo tantos? Temos muitos chefes para poucos índios.
É
de se parar para repensar atitudes e reconsiderar a opção
de acesso ao serviço público por meio de concurso, se o
que vale mesmo para conseguir um emprego é balançar uma
bandeira e mostrar o título de eleitor. E ainda temos que nos
contentar com a situação, aceitando tudo como coisas da
vida.
E tenho dito!
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