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Imagem: naraiz.wordpress.com |
Ainda no mês de dezembro de 2011
publiquei as Previsões Previsíveis para o ano de 2012, dentre elas, esta
abaixo:
- os professores da rede estadual
farão greve.
Pois sim. A greve já perdura por
quase um mês e ainda sem previsão de término. Enquanto isso o ano letivo
encolhe. Como nos anos anteriores quando a greve chegar ao fim o alunado será
recompensado tendo que assistir aulas aos sábados, trabalhos Ctrl C + Ctrl V a
perder de vista e – suprema heresia – atribuição de notas para os mais
estressados.
Enquanto isso as estatísticas sobre
a educação apontam quadros assustadores sobre o aprendizado por parte dos
docentes. Culpa dos professores, do governo, do alunado? Nem sempre. Apontar culpados
é um exercício perigoso permeado por injustiças. Mas que a situação requer
maior atenção não há que duvidar.
Desde algum tempo atrás que essa
é a rotina da educação: iniciar o ano com greve para reivindicação por
melhorias salariais e/ou condições de trabalho. O que perturba é saber que o
ano é tão extenso e só se resolve fazer pressão no início do ano. Há, entendi
agora. Férias são férias e período de descanso, não vale à pena perder tempo
com esses assuntos. Não haverá pressão suficiente para chamar a atenção dos
administradores. Mas p.q.p, não dava para negociar isto com os representantes de
cada lado em ocasiões que não resultassem em tamanho prejuízo para a educação?
Acompanhando as notícias locais e
principalmente os comentários que elas originam dá para se ter uma idéia de a
quantas anda a qualificação da população em geral, no que tange à argumentação
e escrita. Em diversas na maioria das ocasiões palavras ininteligíveis parecem
apontar para uma linguagem com ligeiros traços da língua portuguesa. Não seria
o caso de exigir que a regra geral para todos nós – sim, me incluo também - fosse
o rebuscamento da linguagem cheia de rococó, no melhor estilo Academia de
Letras, mas... dá licença também, né?
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