Nos dias atuais vemos o estado
interferir cada vez mais no cotidiano das pessoas, ensinando a votar, a não se
interessar por um trabalho, incentivando a promiscuidade, a criação de nova
linguagem popularizada nos livros didáticos e outras tantas moléstias sociais,
como o auxílio-reclusão. Ao passo em que se dedica a estas tarefas esquece-se
de garantir as liberdades individuais e a não coletivizá-las, deveria ver o
cidadão como indivíduo, com interesses e necessidades diferentes e não reuni-lo
em grandes rebanhos, massificando-os para melhor manipulação.
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Imagem: celeiros.com.br |
Ultimamente somos considerados inúteis,
incapazes de exercer um direito básico - mais um dever que um direito, diga-se
de passagem - escolher a pessoa que deve receber o mísero voto nas eleições. Ao
largo do senso de escolha do cidadão, resolve-se criar lei que disciplina quem
pode ou não ser candidato e receber votos, a tal lei ficha limpa. Se ao invés
disso fossem envidados maiores esforços na educação não haveria a necessidade de
tais leis, afinal, o direito de voto pressupõe o direito de escolher quem
melhor lhe pareça e o cidadão devidamente afeito aos estudos e consciente dos
papéis de cada um na sociedade sabe fazer escolhas e não apenas seguir ondas de
populismo vil.
Outra intervenção do estado
retira do indivíduo o dever e a responsabilidade de lutar para alcançar
objetivos próprios, ao conceder graciosamente recursos a titulo de
redistribuição de renda. Aos olhos de quem recebe remuneração adequada pelo trabalho
exercido os programas de renda podem não representar grande coisa, mas para
quem se acostumou com poucos recursos mesmo trabalhando, receber pequenas
quantias uma vez por mês sem ter que fazer maiores esforços do que esperar em
uma fila já é o maior achado que poderia existir. Muitos nesse caminho desistem
de lutar por melhorias e se satisfazem com a pequena esmola. Desta forma os
cidadãos se acomodam e ficam cada vez mais dependentes de favores do governo e ainda
agradecem por terem sido libertos da velha prática dos currais eleitorais,
negadores de cidadania e que existiram por décadas no passado. Tanto se lutou
para livrar os indivíduos dessa manietação e agora a prática volta com outra
roupagem, travestida de cidadania.
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