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Imagem: https://maisqvencedor.wordpress.com |
Assistimos diariamente a uma miríade de informações de todo o
brasil, em especial, de Brasília, sobre os saques ao erário, promovidos por
partidos de todas as ideologias, alguns, mais aferrados ao poder, mas somente
ao poder.
Todos os dias ao ligar a TV ou acessar a internet somos
bombardeados com informações, dando conta do caótico sistema político
brasileiro, onde o balcão de negócios substituiu as mesas de debate, onde reina
“o meu pirão primeiro”, meu amigo, meu parente. Tudo isso levado adiante por
pessoas legalmente eleitas – leia-se aquelas que melhor enganaram – e, em tese,
aptas a defender os direitos da população.
O interessante é que na lei, no papel, tudo é muito lindo. Viva
a democracia! As propagandas institucionais que pregam a fiscalização dos atos
dos políticos eleitos é coisa linda de se ver. Mas tudo para ali mesmo, na
propaganda. Fiscalizar e denunciar é relativamente fácil, embora poucos se
aventurem a isso, mas quanto aos resultados dessas ações, podemos deixar para
as gerações vindouras colher os frutos destes atos de cidadania, dada a
morosidade e atropelos a que ficam submetidas as ações que visam passar a limpo
esses atos “não republicanos” que vemos nos noticiários e no dia-a-dia.
Se parte considerável destas más ações são de conhecimento
de todos os que querem ouvir, porque ainda são eleitos os mesmos
representantes, eleição após eleição? Que renovação se vê nestas terras
esquecidas pela decência? O que a maioria ganha com o leva-lá-dá-cá, a não ser
um tapinha no ombro?
Já não vejo diferença entre os dedos e os anéis. Não há diferença
entre esquerda ou direita, todos são retaguarda.
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Isto não é uma democracia. Antes de comentar, lembre-se: sou perigoso, tenho uma pá e um quintal grande!