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Imagem: Arquivo do Blog. |
Recentemente falecido, Umberto Eco dizia que “as redes
sociais deram direito à palavra a legiões de imbecis que, antes, só falavam nos
bares, após um copo de vinho e não causavam mal nenhum para a coletividade. É a
invasão dos imbecis”. Uma passada rápida pelas redes sociais e pode-se
confirmar as palavras do escritor italiano.
Enquanto o país vê suas divisas serem saqueadas por quem se propôs
a desenvolvê-lo, nas redes sociais assistimos a debates acalorados sobre o destino
de personagens de novelas, algumas até mesmo supostamente religiosas.
Outros passam anos supostamente acumulando conhecimento,
chegando ao dito nível superior de aprendizagem e se resumem a comentar a
qualquer assunto ou foto nas redes virtuais com os termos “top”, “linda/o”, “fofa/o”,
mensagens supérfluas acerca de amizades e outras banalidades. Chegam a ser
incensados por tais postagens, desfrutando de grande popularidade.
O país se vê próximo a uma epidemia de doenças transmitidas
por um mísero mosquito e a massa vai ao delírio em discussões sobre quem deverá
ser o próximo eliminado de um certo reality show. Iuhuuuu...
Mais próximo a nós, a cidade se afunda em lama, mato e desempenho
sofrível no combate ao mosquito pop star e novamente as mídias se encarregam de
repetir lutas ensandecidas entre defensores deste ou daquele suposto candidato
a cargo eletivo nas eleições que se aproximam. Para isto vale tudo: fofocas,
futricas e especulações que em nada contribuem para melhorar o cotidiano do
cidadão comum, vulgo eleitor.
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