A turma
do mimimi continua a mil por hora, vendo irregularidades em tudo, até
mesmo onde não tem, mas o que vale agora é fazer o que
negavam em passado recente: o direito de investigar e debater a fundo
tudo o que diz respeito à administração do
município.
Para os
que nasceram em outubro e somente agora resolveram abrir os olhos –
e espero que os mantenham assim – é muito fácil
seguir o disse-me-disse que corre solto pelas ruelas enlameadas. É
só seguir e se sentir enturmado com a nova galera, repetindo
os mantras “que escândalo!”, “polêmica!”, “e
isso é só o começo” e outras parvoíces
do tipo. As fotos abaixo bem demonstram isso, pois são do
local onde deveria ser frequentado por todos os que dizem ter
interesse sobre os fatos administrativos que influenciam diretamente
tudo o que acontece na cidade e no entanto permanece mais vazio que
determinadas cabeças.
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Imagem I: Aqui deveriam se reunir todos os que se dizem preocupados com o andamento administrativo do município. |
A maioria
da população deve crer ser difícil mesmo e nisso
incluo a – cof, cof – imprensa local, exercer um óbvio
direito em nome daqueles que não o fazem por despreparo:
conferir as prestações de contas dos órgãos públicos municipais. Isso mesmo! Não custa nada ou
quase nada: somente o tempo dispendido neste ato de, como dizem –
cidadania!
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Imagem II: o vazio aqui demonstra o interesse pelos fatos. |
Os
balancetes, que devem encerrar em suas páginas todas as
transações levadas a efeito pelos diversos orgãos
da administração pública municipal, ficam à
disposição de qualquer pessoa que assim o deseje para
apreciar, se informar. Ele não morde e nem é totalmente
incompreensível.
Melhor
que ficar com cara de Amélia, repassando asneiras sobre fatos
batidos e que não são novidade agora e nem nunca foram,
apenas se repetem a cada nova administração. Triste
mesmo é perceber que as prestações de contas
municipais tem o mesmo destino do voto nas ultimas eleições:
o esquecimento.
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Isto não é uma democracia. Antes de comentar, lembre-se: sou perigoso, tenho uma pá e um quintal grande!