A cidade de Esperantina vive
momentos de grande expectativa para conhecer os pretensos candidatos para a
eleição que se aproxima. Enquanto isso a situação da cidade continua na mesma,
com ruas estreitas apinhadas de veículos, lama e confusão.
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Imagem: Arquivo |
A imagem que ilustra este texto é
de uma rua do centro, onde se escolhe andar livre na lama ou no meio da rua e
servindo de pára-choque de veículos, pois a calçada é mínima e ainda tomada por
estacionamento. Embora a imagem aparentemente não mostre, no horário comercial o esgoto corre com abundância por ali, sem contar que veículos são estacionados de qualquer jeito, em qualquer posição e os pedestres, maiores vítimas, que se virem. Enquanto as atenções se voltam para quem será o novo candidato,
os velhos problemas se perpetuam e desafiam os moradores.
Um desafio aos que ora de lançam candidatos
a candidato é criar e executar atividades em que demonstrem a que vieram. Velhos
discursos empoeirados pelo quadriênio serão retirados das gavetas para
novamente animar a plebe, que sempre cai no mesmo conto de fadas. Neste momento
a cidade é mapeada criteriosamente em busca dos problemas, que serão a base
para novas promessas, solução para os velhos problemas.
A contenda vindoura
definitivamente não será termômetro preciso para decisões precipitadas, pois que não raras
vezes se reduz a fofocas de esquinas sobre malfeitos passados, de conhecimento
deles desde sempre, mas guardados para vir à tona somente agora em busca de dividendos eleitorais. A maior diversão
que deriva disso tudo é ver que agora os problemas por que passa a cidade tem solução,
muitas vezes mágica. A partir de agora impossível e apenas mais uma palavra no
dicionário. E pensar que os Maias estavam errados.
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Isto não é uma democracia. Antes de comentar, lembre-se: sou perigoso, tenho uma pá e um quintal grande!