quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Deve ser o tal progresso
domingo, 16 de agosto de 2009
A "mídia" local continua avançando no erário. É fato.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
A solução, afinal.
Depois de dias sufocado por intensa e estupenda propaganda, tivemos uma consulta pública para ouvir e debater com a claque sociedade da região as ações que são se espera estratégicas para promover o desenvolvimento subsidiado sustentável de alguns municípios deste e mais dois estados vizinhos da área de abrangência do plano. Ufa... cansei. E ainda fiquei só nos objetivos. Deter-me-ei apenas no turismo, tido como o comércio do futuro. Sim. Mais precisamente em Esperantina. Desenvolver o turismo no meio do cocal. Até ai tudo beless. O problema é na hora de acordar!
A cidade não tem estrutura para receber turismo em média escala, somos mal servidos nos bares, destratados nas ruas e imbecilizados na mídia.
Mas o que temos a mostrar? A cachoeira do urubu é muito boa, mas insuficiente.
Há a opção da fazenda histórica do Olho D’água dos Pires, onde a tentativa de “resgatar” a história já começa no erro, ao mudar o nome para Olho D’água dos Negros. Tentemos outro.
O que mais então? O teatro Diniz Chaves, que já foi quadra de vôlei e permanece na linha do esporte e serve de academia? Passa este.
As churrascarias nas margens dos rios? Também não servem, parecem imagens paradas no tempo, bucolicamente entorpecidas. Próximo.
O cemitério dos ciganos teria valor histórico/turístico? Precisaríamos então afastar as névoas que envolvem esta triste história que cerca o massacre e escrevê-la sem medo da pressão de determinados setores de nossa “sociedade”, supostamente beneficiada na ocasião do sinistro.
Sobraria o que então? Nosso potencial turístico se resumiria a isto?
Creio então que deveríamos explorar uma alternativa típica, talvez a única genuinamente esperantinense: os incríveis urubus domesticados que ainda infestam nossas ruas.
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
E continua a doação dos peixes...
Dia desses vi na TV um indivíduo falando que o reajuste no bolsa família era para manter o poder de compra da população atendida e reforçar a distribuição de renda entre as famílias brasileiras. O engraçado é que não se fala em atualizar o salário mínimo de quem trabalha com essa mesma freqüência.
Quando isto ocorre, é um lenga-lenga sem fim na TV, debates acalorados e outros fingimentos, dizem que o aumento no salário vai atrasar outros projetos do governo e tals e o aumento fica no mínimo possível. Choro para aumentar o salário, foguetório para “reajustar” o bolsa esmola.
Fico observando a multidão de ignorantes festejando os R$2.664.632,00 de reais que entram por mês em nossa cidade através do tal programa de repasse de renda, que na verdade cria uma multidão de dependentes, mal acostumados e sobretudo, um grande curral eleitoral. E onde fica aquela batida história de dar o peixe mas também ensinar a pescar? Até o momento, só o peixe. Há cobrança nas escolas pelas notas das crianças?
Provavelmente assistiremos ao renascer da indústria da seca ou outra forma descarada de redirecionar a grana arrecadada com a limpeza de nossos bolsos.