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Imagem: www.ocontornodasombra.blogspot.com |
Tal qual no Brasil imperial, quando
os mandatários, a exemplo de D. João VI, distribuíam títulos de nobreza a esmo
para conseguir apoio, hoje 90% das honrarias concedidas em Cocal City são
inoportunas, impróprias e insípidas. Servem apenas para afagar o ego dos
homenageados. E quem sabe, uma força mais à frente.
A pessoa é agraciada apenas por
cumprir seu dever, seja em qualquer área de atuação. O que há de espetacular no
bom desempenho de uma função, a ponto de ser distinguido dos demais? O caso do
pároco - entre outros tantos - é emblemático. O que fez além do óbvio para
merecer tal honraria? Fundou ong’s, distribuiu renda, caminhou sobre as águas, visitou
enfermos ou só participou do ato que retirou recursos da Amare?
Os maiores absurdos já foram e
continuam sendo cometidos na concessão de títulos de cidadania. O simples fato
de ter “bons” contatos políticos já habilita alguém a se tornar cidadão local?
Distribuem-se títulos como se fossem prosaicos “bom dia”.
E tenho dito!
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