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O Brasil é um país de feriados. São das mais variadas
origens: religiosos, pagãos, comerciais, de classes, oportunistas...
Há alguns anos foi instituído que as datas poderiam ser
transferidas para o inicio ou final de semana, conforme mais conveniente. Agora
somos apresentados ao feriado de ... véspera de feriado! Sim. Já se usou do
termo enforcar dia entre um feriado e o descanso semanal, mas agora foi
institucionalizada a véspera como feriado. Nada de importante a fazer nestes
dias, presume-se.
Mas o que esperar de um país em que o hino nacional tem um
trecho que destaca “deitado eternamente em berço esplêndido”? Somente aproveitar os dias no ócio e um pouco mais nas festas entregues à lascívia.
Capistrano de Abreu, citando Antônio Vieira em seu Capítulos
da História Colonial dizia que “Finalmente os índios, por sua natural fraqueza
e pelo ócio, descanso e liberdade em que se criam, não são capazes de aturar
por muito tempo o trabalho em que os portugueses os fazem servir”. Isso no período
colonial!
Velhas práticas arraigadas na cultura atualíssima do não fazer.
Se possível, deixado para depois – do feriado.
E tenho dito!
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Isto não é uma democracia. Antes de comentar, lembre-se: sou perigoso, tenho uma pá e um quintal grande!