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Imagem: Arquivo do Blog. |
Eles estão aqui, ali, na mesa
ao lado, na sala ao lado, em toda parte. Os puxa-sacos florescem à sombra de
quem tem poder, não importa quem seja, quais seus propósitos.
Analisando as ocorrências
políticas e os fatos históricos, pode-se chegar efetivamente a triste conclusão
de que este mal está vencendo os espaços para a valorização de servidores. O respeito
com o cidadão simples, perde para aqueles inescrupulosos que por pressão ou
através da fofoca acabam mesmo assumindo posições. No campo político
administrativo parece até que quanto mais safadeza tiver no currículo, mais chance
tem de galgar altos cargos e salários.
Funcionários são colocados em
posições marginais por conta da fofoca ou da falta de escrúpulo de um puxa-saco
ou de vários, como é a tendência.
O puxa-saco tem uma forma
peculiar de se adaptar ao ambiente em que vive. Passam mandatos, mudam “os
chefes” e eles permanecem lá, encastelados em suas portentosas funções,
desfilando com seus bólidos, como a esfregar na cara dos cidadãos o resultado de
suas bajulações à guisa de troféu.
Não justifica, mas dá para
entender o porquê de seu exagerado apego às personalidades que bajulam. Precisam
delas para se manter à tona, um lugar ao sol, mesmo que disputado a cotoveladas
em cerimônias, fotos, jogos e “encontros de amigos”.
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