Em
rápido passeio pela zona rural de Esperantina podemos observar
aqui, ali e acolá que proliferam pequenos açudes e
barragens, preparados por pequenos proprietários (alguns nem
tanto) à guiza de criatórios de peixes, como forma de implementar a renda ou mesmo
torná-la fonte principal de recursos para o próprio
sustento.
O
desenvolvimento da piscicultura no município é
acentuado e reconhecido em nível estadual, mas como todo
progresso baseado em lucratividade, o aqui observado chega
atropelando regras. Paisagens naturais são transformadas em
nome do empreendedorismo local. Cursos d'água temporários
e que antes circulavam por várias propriedades antes de
desaguar no rio, agora são interrompidos aqui e ali para
encher depósitos de água e os bolsos de dinheiro,
levando
mais tempo para apresentar filetes de água e só então
correr seus cursos quase normais e ainda sob o risco de as chuvas
acabarem e as águas não correrem o suficiente para
prover o rio, sem que se verifique qualquer
maior preocupação com os impactos ambientais, deixados
à posteridade como triste presente às gerações
futuras.
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Imagem: Arquivo pessoal. Um dos inúmeros exemplos de destruição do meio ambiente e falta de fiscalização. |
Por
onde andam as pessoas que deveriam zelar pelo meio ambiente no
município, entre ambientalistas que não denunciam e a
secretaria municipal do meio ambiente com seus comissionados que não
fiscalizam? Não teria a secretaria municipal do meio ambiente
por finalidade
coordenar, controlar e executar as atividades relativas à
politica municipal do Meio Ambiente no âmbito do município?
O município possui politicas de conservação do
meio ambiente?
Torna-se
fácil alardear as belezas do município, tomando como
obras próprias o que a natureza presenteou a estas terras.
Cuidar para que estas belezas se perpetuem já é outro
papo, trabalhoso e sem maiores dividendos políticos, uma das sequelas da divisão de cargos públicos por critérios políticos e não técnicos.
E tenho dito!
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