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Imagem: Arquivo do Blog. |
Assistimos
ao fim de mais um período, mais um final de mandato em
Esperantina e a história (em minúscula mesmo) se
repete, com novas nuances. Aplausos de um lado, vaias do outro.
O
desempenho dos poderes teve seus altos e baixos, mais baixos que
altos, melhor dizendo. E já no finalzinho, no apagar das luzes
o legislativo demonstra para o que veio e serve.
Em uma
votação durante sessão extraordinária foi
aprovado projeto de lei que revogava outro que nem deveria ter
existido, mas que a incapacidade latente de pensar criticamente
impediu a análise. Trata-se de novo PL que devolve ao tesouro
municipal a responsabilidade pelo pagamento de aposentados,
pensionistas e viúvas de ex-prefeitos. A aberração
teve início quando o primeiro projeto foi aprovado pela
maioria dos edis ainda no ano de 2010, sem que para isso os membros
dos conselhos do regime próprio de previdência do
município fossem consultados. Foi só bater a vontade de
fazer, convencer mentes e partir para o abraço.
Desta
vez, ouvidos os conselheiros mas sem acordo prévio e ainda com
muitas lacunas, o PL devolveu os aposentados, pensionistas e viúvas
de ex-prefeitos e com eles as despesas para os cofres das viúva,
sem previsão de estorno dos valores recebidos pelos mesmos
durante quase dois anos. Novamente a tática foi a vontade de
fazer, convencer mentes e outro abraço. Simples assim, sem ao
menos uma olhadela nos balancetes para ver o impacto financeiro
futuro.
A cada
eleição nos vimos cercados de promessas por todos os
lados, as melhores possíveis e muitos se deixam levar por
elas. Passados quatro anos novamente estão à busca de
novos líderes que, estes sim, nos representarão bem,
pensarão por nós e tudo farão para cumprir as
promessas feitas à calçada ao sabor de um cafezinho.
E assim
conhecemos o modo de governar de uns, pensar de outros e agruras de
todos.
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