E tem aquele cidadão que compra o
carro popular 1.0 em trocentas prestações que os netos herdarão para terminar de pagar, coloca adesivo tipo Vida Loka,
instala um alarme e sai para pleiar. No primeiro local com aglomeração de algumas
pessoas (leia-se bares e assemelhados) o dito play desce do carro, arruma o
cabelo, atravessa a rua (é importantíssimo que o carro fique do lado oposto ao
que se encontra a ror) e como quem não quer nada passa o braço pela frente do
corpo, levanta o braço do lado oposto e por lá passa a mão com o controle
remoto do alarme, que responde com o manjadíssimo duplo piscar de luzes. Glória!
Acabou de ser notado! É nóis!
Não satisfeito com a súbita fama,
o sujeito pede uma bebida e fica perscrutando ao redor, para se certificar que
está abafando. Se não se der por satisfeito ainda tem um ás na manga: ligar o
som do carro e deixar rolar a música grudenta sucesso do momento que, dependendo
do estilo pode variar, do brega ao digamos assim, forró, passando pela famigerada swingueira.
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Isto não é uma democracia. Antes de comentar, lembre-se: sou perigoso, tenho uma pá e um quintal grande!